12 outubro 2010

EVANGELIZAÇÃO DO CENTRO ESPIRITA BEZERRA DE MENEZES

“Caros Evangelizadores,
Fomos convocados a realizar uma obra específica no campo do bem, cujo Mestre e responsável maior pela sua execução coloca ao nosso alcance os recursos necessários, respeitando, porém, a nossa disposição de agir.
São poucos, por hora, os que dispõem à ação. Mas já aprendemos com Jesus a lição do fermento que á capaz de levedar a massa toda! Sejamos o fermento pela força da nossa convicção e da nossa certeza na excelência da tarefa a que nos propomos.
Outros se juntarão a nós, se dermos o exemplo da perseverança e da fidelidade aos princípios estabelecidos para este trabalho pelo Cristo de Deus. O nosso exemplo pode arrastar multidões pela força que lhe é intrínseca, pelos objetivos que norteiam a tarefa.
Quem caminha rumo à espiritualização, com certeza não caminha só, como também, em boa companhia. Quem não desiste no meio do caminho, encoraja os que o acompanham a prosseguir, colaborando para que a caravana não se enfraqueça e siga, unida, até o fim.
Perseverar no trabalho anônimo e produtivo que não recebe os aplausos do mundo, porque não fica na evidência social, é dar testemunho de alta compreensão dos planos de Jesus, relativos à nossa melhoria espiritual. A tarefa de evangelização da criança e do jovem é um desses trabalhos. Plantar, na mente e nos sentimentos da nova geração, a semente de uma sociedade altruísta é investir no futuro, com apreciáveis possibilidades de êxito.
Para tanto, necessita o evangelizador estar convencido da importância e do alcance do seu trabalho, condição sem a qual não terá forças suficientes para enfrentar os obstáculos de várias naturezas que comumente se antepõem às nobres realizações.
Fortificado no seu ideal, poderá o evangelizador cumprir tarefa socioespiritual de grande valia e arrastar, com seu exemplo, aqueles que, embora ainda indecisos, se inclinam a seguir um bom modelo.”
(Cecília Rocha, Pelos Caminhos da Evangelização – FEB.) 
























A figura do evangelizador é de importância fundamental na Evangelização. Ele é o pólo de energia emuladora que criará o ambiente ideal para o trabalho. Suas palavras, seus gestos, seus pensamentos e sentimentos são extremamente importantes no processo educativo. Será ele que propiciará as atividades adequadas para que ocorra a interação da criança com o meio físico e espiritual, permitindo que ela vivencie as atividades, a fim de construir seu próprio futuro.
Para a execução desta tarefa de tão grande responsabilidade, os evangelizadores espíritas, cada vez mais conscientizados da importância do seu trabalho, estudam a Doutrina Espírita, aprofundando conhecimentos doutrinários; e se aperfeiçoam ou se preparam em técnicas de ensino, para melhor atender às exigências do processo ensino-aprendizagem.
Aliás, a única exigência, em termos de conhecimento, que se deve fazer em relação ao preparo daquele que se propõe evangelizar, é a do domínio prévio do Espiritismo. Quem não tiver este domínio não está em condições de atender aos objetivos da tarefa, ainda que possuidor de grande boa vontade. Esta é uma maneira de assegurar o cumprimento dos objetivos propostos para a Evangelização Espírita das novas gerações.
A falsa concepção de que o candidato a evangelizador, tendo boa vontade, dispensa os conhecimentos doutrinários tem causado muitos prejuízos à eficiência do trabalho.
Além do mais, a boa vontade se manifesta exatamente pelo esforço que o candidato faz para adquirir os conhecimentos que são indispensáveis ao seu ministério. Boa vontade de aprender, de se aprimorar, de enriquecer seus recursos pessoais (intelectuais e afetivos), esta sim, seria uma qualidade básica para outras aquisições que venha a conquistar.
Devemos ressaltar que não basta somente ser um profundo conhecedor do Espiritismo para ser um evangelizador, é preciso também um amor infinito, aliás, segundo Pestalozzi, o amor é o eterno fundamento da educação. O amor é condição sem a qual não se pode promover a Evangelização Espírita das novas gerações. Amor este que nos leva a trabalhar, diariamente, nossa reforma íntima, pois o evangelizador espírita deve ser aquele que, antes de falar, exemplifica; antes de teorizar, sente e antes de ser um educador, é um ser humano.
O amor pressupõe renúncia, dedicação, fé, perdão sincero, perseverança, entre outros sentimentos de igual valor, para que se concretize a obra de educação dele fundamentada.
Quando, como educadores, começamos a enumerar dificuldades, obstáculos instransponíveis, problemas pessoais e circunstâncias impeditivas à completa realização da nossa tarefa, significa que ainda não somos capazes de amar no sentido pleno desta palavra. Meditemos nisso! 
Nós agradecemos a vocês evangelizadores do CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES pela carinhosa dedicação!!!
                              Nosso muito obrigado!!!

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