26 outubro 2010

Texto de Teresa Fagundes

Hoje, como espíritas, acumulando na alma as revelações que nos foram oferecidas por Moisés, Jesus e Kardec, não podemos dizer que não sabemos ou que não possuímos os meios de discernir, entre o certo e o errado, entre a verdade e a mentira, entre a treva e a luz.

É preciso que estejamos atentos, repetimos, quanto ao que vemos e ouvimos, a fim de que não nos deslumbremos com as palavras fantasiosas que nada edificam e que, por vezes, até fazem desmoronar o edifício da Fé pura, tão penosamente construído por aqueles que suaram e sofreram para erguê-lo, oferecendo abrigo seguro ao nossos passos, ainda, vacilantes.

Aprendamos a discernir, estudando, refletindo, “examinando tudo e retendo o Bem”, conforme as recomendações de Paulo de Tarso, em sua Carta (I) aos Tessalonicenses (5: 21), e as de Kardec, no capítulo 20 (230) de “O Livro dos Médiuns”: “Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai, desassombradamente, o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea”.

As palavras faladas ou escritas só devem ser consideradas como verdadeiras e, portanto, guardadas em nosso coração, quando passarem pelo crivo de “nossa razão”, iluminada pela luz do discernimento.

Só assim, estaremos sendo dignos do carinho que, através dos tempos, os Emissários do Pai nos têm dispensado. Só assim, estaremos respeitando o suor e as lágrimas que foram derramadas por aqueles que ergueram, bem alto, o farol da Verdade que, hoje, nos felicita, definindo o rumo dos nossos passos, de volta aos braços do Pai."


Muita Paz e Luz!!
BEIJO FRATERNO NA ALMA...

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