11 fevereiro 2011

MOMENTO DE REFLEXÃO



No bom sentido....

Ser espírita é.....

Escolher uma Casa Espírita e nela emprestar sua freqüência até entender os princípios básicos da Doutrina Espírita;
Incomodar-se com a simples posição de freqüentador beneficiário e buscar, de maneira natural, uma postura de trabalhador ativo;
Dignificar a modesta atividade abraçada pelo irrestrito cumprimento de deveres, manutenção da fidelidade íntima aos compromissos assumido e permanente melhoria do labor a que se entregou voluntariamente;
Aceitar atividades em grupos, sabedor de que não serão voz principal nem indiscutível, aceitando os demais companheiros que aceitou no mister como eles são e acolhendo os recém-chegados com boa vontade e simpatia;
Atualizar sempre os conhecimentos, participando de certames e visitando instituições co-irmãs no ideal, entesourando experiências e trocando idéias com obreiros de outras colméias espiritistas;
Participar de reuniões de debates e não se deixar amofinar com possíveis críticas ao que faz ou deixa de fazer, raciocinando que se a crítica á construtiva será sempre bem vinda; e se a crítica raia pela leviandade, orar pelo leviano, que não passa muitas vezes de um enfermo emocional, pesando negativamente na estrutura da Casa onde se alojou como franco atirador ou parasita;
Prestar contas, antes de tudo à própria consciência, dos atos e das posturas que assume perante os irmãos de ideal, e depois resumir informações úteis em forma de relatórios periódicos endereçados aos dirigentes humanos da Casa que escolheu para laborar, ofertando sugestões e novas idéias;
Entender e aceitar que o Consolador Prometido por Jesus paira sobre todos aqueles que estejam imbuídos de boa vontade e sensatez, vibrando pelo progresso das damais instituições, não emitindo juízo de valor sobre aquilo que mal conhece ou nunca viu;
Abandonar a crítica ferina ante companheiros que desertaram da seara espírita, envolvendo-os em vibrações de paz e harmonia, bem como orando por todos aqueles que estejam fazendo da tribuna espírita pedestal movediço para exaltação da própria vaidade.
Não adentrarmos a seara espírita para sermos juízes alheios.
Sejamos juízes de nós mesmos.



Estar espírita é....

Freqüentar uma Casa Espírita apenas para resolver problemas espirituais e dela beneficiar-se indefinidamente, sem que a recíproca seja verdadeira;
Ocupar as cadeiras do Centro anos a fio, tomando passes e sorvendo água magnetizada sem nunca perguntar quem pagou pela água ou adquiriu os copos usados;
E adquirir livros espíritas e colocá-los na estante apenas para preenchimento do móvel, negligenciando o vácuo de conhecimento libertador que paira avassalador sobre todos;
E jamais se preocupar em doar modesta quantia para manutenção da Casa Espírita que escolheu para ser assitido, sem assisti-la por sua vez na medida das próprias possibilidades financeiras;
E sempre se recusar a participar de eventos e certames doutrinários, seja na própria instituição ou fora dela, alegando insuficiência de recursos econômicos para tanto, e dessa forma escusar-se da auto-iluminação pelo esclarecimento indispensável;
E jamais, em férias de trabalho ou escolar tirar uma tarde ou uma noite para visitar uma Casa Espírita no local onde se encontre, convertendo o descanço em cultivo sistemático do ócio, a pretexto de fazer remunerado;
È raramente adquirir livros espíritas, novos ou usados, fazendo-os chegar a pessoas em sofrimento moral, que sob chagas íntimas inabordáveis carpem dificuldades do pretérito reencarnatório, buscando, dessa forma, ajudar a literatura espírita a desalgemar nossos irmãos do fanatismo e da ignorância;
È sistematicamente se recuara a ocupar cargos administrativos na instituição que milita, alegando imperfeições morais insuperáveis para tanto, sempre em fuga do comezinho dever de colaborar para que a Casa se erga a níveis de maior organização;
È mesmo sabendo falar com razoável desenvoltura e segurança, recusar-se intransigentemente a proferir uma prece ou modesta palestra nos dias de atividades públicas da instituição, afirmando-se pessoa desprovida do dom da oratória;
È nunca passar a informação espírita adiante, seja na forma de panfletos, jornal, periódico, mensagem avulsa, livros ou fita de áudio e vídeo, bem como cartazes alusivos aos eventos periódicos;
È sempre achar que o Culto do Evangelho no Centro é sempre melhor do que aquele que poderia e deveria ser realizado na intimidade do próprio lar.
Ser espírita é vibrar e operar emocionado pela causa que abraçou.

Estar espírita é fingir desconhecer tudo isso, negar as próprias convicções e continuar na postura de quem somente busca Jesus para alívio das dores e dificuldades morais.


Entre SER e ESTAR espírita permeia iniludível diferença.

Onde você se situa, somente você pode dizer.
Mais ninguém.
André Luiz

( página psicografada pelo médium Marcel
 Mariano em 13.01.2005, em Salvador /Bahia.)

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