06 julho 2011

Joanna de Ângelis


Insegurança. Há momentos em que se imiscuem, no sentimento do combatente, emoções desconcertantes. Ressaibo do atavismo ancestral, que remanesce em contínuas investidas, logra vencer quantos lhe dão guarida, estimulados pela autopiedade e pela presunção. Porque se espalha a agressividade, tens a impressão de que lhe serás a próxima vítima. Diante das incertezas que decorrem da beligerância generalizada, absorves o vapor deletério que se expressa em forma de insegurança. Tem cuidado com esse tipo de fobia em relação ao presente, ao futuro, e aos que te cercam. Há os que se armam, pensando em reagir, quando agredidos. Outros se condicionam para a agressão em primeiro passo, como mecanismo de defesa. Diversos revestem-se de falsa condição de superioridade, evitando os contatos humanos que lhes parecem desagradar. Desarma-te desses vãos atavios. Ergue-te em pensamento a Deus e n’Ele confia. Somente acontece o que é necessário para o progresso do homem, exceto quando ele, irresponsavelmente, provoca situações e acontecimentos prejudiciais, por imprevidência e precipitação. Cultivando o otimismo e a paz, avançarás no teu dia-a-dia, vencendo o tempo e poupando-se aos estados de insegurança íntima, porque estás sob o comando de Deus. 
 
 
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários

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