Insegurança. Há momentos em que se imiscuem, no sentimento do combatente, emoções desconcertantes. Ressaibo do atavismo ancestral, que remanesce em contínuas investidas, logra vencer quantos lhe dão guarida, estimulados pela autopiedade e pela presunção. Porque se espalha a agressividade, tens a impressão de que lhe serás a próxima vítima. Diante das incertezas que decorrem da beligerância generalizada, absorves o vapor deletério que se expressa em forma de insegurança. Tem cuidado com esse tipo de fobia em relação ao presente, ao futuro, e aos que te cercam. Há os que se armam, pensando em reagir, quando agredidos. Outros se condicionam para a agressão em primeiro passo, como mecanismo de defesa. Diversos revestem-se de falsa condição de superioridade, evitando os contatos humanos que lhes parecem desagradar. Desarma-te desses vãos atavios. Ergue-te em pensamento a Deus e n’Ele confia. Somente acontece o que é necessário para o progresso do homem, exceto quando ele, irresponsavelmente, provoca situações e acontecimentos prejudiciais, por imprevidência e precipitação. Cultivando o otimismo e a paz, avançarás no teu dia-a-dia, vencendo o tempo e poupando-se aos estados de insegurança íntima, porque estás sob o comando de Deus.
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários
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