02 agosto 2011

Filosofia de Compreensão‏


No transcurso de um dia, não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais. Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa. Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo. Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras. Outrem mais, de quem sabes que te censura, e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente... Tens vontade de reagir. “Também sou humano” – costumas pensar. Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema. Deves nivelar-te às pessoas pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez. Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão. Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural. O que se não possui, é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem. Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar-te conforme és. Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros. Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz. Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos. Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes? Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles. Isto será melhor para ti e para todos.
 
 
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários.

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