23 outubro 2011

CONVITE À SAÚDE.


“Senhor, se quiseres, poderás curar-me. Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra.” (Mateus: 8-2 e 3.)

Melancolia e inquietação em festival de sofrimento. Neuroses e psicoses clamando a patética das dores. Enfermidades do corpo, da mente, do espírito, em compacta carga sobre os ombros humanos. Enfermos e hipocondríacos em tormento incessante. Não obstante as conquistas da inteligência e os êxitos da cultura nos múltiplos campos do conhecimento, débeis são as colheitas da paz. Triunfos externos convertidos em amargas derrotas íntimas. Glórias e aplausos silenciados na amargura das duras soledades. Tributos ao gozo em rios de sofrimentos. Poder, abastança, e a miséria espiando em desespero. No entanto, a saúde buscada com avidez e pouco possuída é de fácil aquisição. O mais poderoso contágio que existe, ainda é o da saúde. Saúde, todavia, de dentro para fora, que produz equilíbrio e consolida tranqüilidade. Na preocupação de adquirir os valores transitórios, o homem desdenha a edificação interior, desconsiderando a capacidade íntima de produzir para a vida os tesouros incorruptíveis do espírito. Pensamentos salutares, disciplina e comedimento de ações, exercícios oracionais, otimismo e auxílio fraterno desinteressado são poderosos, eficientes meios de ajustar e produzir a saúde nos painéis da mente e do espírito, a se refletirem, posteriormente, no psiquismo, no sentimento e no corpo. “Se quiseres” – disse o necessitado a Jesus, e, querendo o Senhor, atendeu-o. Se quiseres e envidares esforços adquirirás a saúde, palmilhando o caminho da fé enobrecida que em te falando da imortalidade, oferece-te os imprescindíveis recursos para a perene aquisição da vida total.
 
 Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Convites da Vida

 

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