17 agosto 2011

Ação de Paz


Ação de Paz. No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam a violência, a arrogância, o espírito perturbador... Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens, sempre armados contra tudo e todos. Cuidado com eles! Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença. Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado. Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja. Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam, em razão da agressividade em que se debatem. Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa; reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações... O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível. Assim também acontece com o mal. A única alternativa é a que decorre da ação do bem, que apaga as labaredas da violência e estabelece a paz na qual o progresso se firma. És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral. Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio. Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda. Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação. Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal. Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti. 
 
 Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários

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