13 agosto 2011

Coerência e firmeza


Coerência e firmeza. Comporta-te com a mesma firmeza e dignidade, quando a sós ou na multidão, no lar ou fora dele. O homem de bem é sempre o mesmo, não possuindo duas faces morais. Trabalhando-te interiormente, fixarás os ideais de enobrecimento nos atos, que se exteriorizarão, sempre iguais, nas mais variadas situações. O homem consciente das suas responsabilidades tem uma só conduta, seja na vida privada ou na pública, caracterizando-se pela retidão, que lhe expressa a grandeza do ideal esposado. Se adquires o hábito da dissimulação, em breve derraparás na hipocrisia e na pusilanimidade. Exercitando-te na concentração dos pensamentos superiores, eles fluirão pelos teus atos no lar, no serviço e nas horas de recreio. O lar é a sociedade miniaturizada nas fronteiras domésticas. Aí se forjam os valores indispensáveis para o crescimento intelecto-moral do indivíduo, preparando-o para o mundo. Sê refratário à lisonja. Prefere uma verdade ácida a uma mentira adocicada. O lisonjeador é desonesto com aquele a quem elogia. Interrompe-lhe a insinuação perturbadora, que te atribui valores que não possuis. Sê, então, coerente, em todos os atos, não amparando o vício, nem passando recibo em favor da fraude, das posturas reprocháveis. Talvez não mudes o mundo. Se, no entanto, te tornares melhor, o mundo se terá renovado com disposições superiores para o fanal da fraternidade e da paz
 
 
Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Episódios Diários

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