09 setembro 2011

Convite ao otimismo


“... Estou cheio de conforto, transborda-me o gozo em toda a nossa tribulação.” (II Coríntios: 7-4.)
Não vitalizes tristezas nem desencantos, apesar das configurações de sofrimentos que surjam e se avolumem pela senda que percorres. Quando tudo parece perdido, invariavelmente uma solução surge, inesperada, providencial. E se não se materializa a resposta almejada, diretriz melhor conduzirá o problema de maneira salutar para ti mesmo, se te dispuseres esperar. Sombras não se modificam com sombras. O pântano não renascerá drenado com a condenação da lama. Mister esparzir luz e fazer canais providenciais. Para tanto, o homem deve impor-se a tarefa de abrir janelas de otimismo nas salas onde dominaram tristezas e arejar escaninhos pestilenciais de pessimismo mediante o aroma da esperança. Pessimismo é enfermidade que engendra processo de psicose grave por antecipação de um mal que, talvez, não ocorrerá. A cada instante as circunstâncias geram circunstâncias outras, fatores atuais compõem fatores futuros, dependendo da direção que lhes imponhas. Não te canses, desse modo, exageradamente sob o peso da nostalgia ou te entorpeças asfixiado pelos tóxicos das frustrações que todos experimentam... Entrega-te a Deus e deixa-te conduzir tranqüilamente. Otimismo é estímulo para o trabalho, vigor para a luta, saúde para a doença das paisagens espirituais e luz para as densas trevas que se demoram em vitória momentânea. Nas duas traves da Cruz, quando tudo pareceria perdido, o Justo, em excelente lição de otimismo, descerrou os painéis da Vida Verdadeira, morrendo para ressurgir em gloriosa madrugada de Imortalidade, que até hoje é o canto sublime e a rota segura, plena de alegrias para todos nós. 
 
 Divaldo Pereira Franco / Joanna de Ângelis / Livro: Convites da Vida

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